Confesso que estava mais focada nos desastres naturais causados nas ultimas semanas do que nos conflitos politicos pelo mundo. O fato 'e que estamos enfrentando uma onda, ou melhor, um TSUNAMI de mudancas, sejam elas causadas por revoltas civis que tentando conquistar um governo mais democratico, ou revoltas da natureza, geradas por processos como terremotos ou variacoes climaticas.
Nas 'ultimas semanas aqui na Alemanha e durante o carnaval na Espanha so consigo receber noticias ruins da BBCnews e CNN: Tunisia, Libia, Egito, Japao, Nova Zelandia... tudo em menos de uma mes!
Entao, primeiro agradeco por estar em um pais atualmente pacifico e sem catastrofes naturais; penso que meu Brasil brasileiro 'e um pais muito abencoado por nao ter furacoes, terremotos, vulcoes, tsunamis... sim, temos outros diversos problemas, mas principalmente somos um pais da PAZ. Claro, desconsiderando os diversos conflitos internos: a pobresa, os problemas com educacao, as favelas etc. Mas gostaria de compartilhar a posicao do Brasil quanto a atual decisao sobre a atuacao do Conselho de Seguranca Mundial, encaminhado pela ONU. Nao me julgo apta o suficiente para analisar de todos os "angulos" essa resposta, mas gosto de como o Brasil se impoe como um pa'is que prioriza os direitos humanos e a resolucao de conflitos por meios politicos e nao atraves da forca.
Entretando, tambem penso que ficar "em cima do muro" 'e mais facil e que TALVEZ nao seja possivel agir de outra forma, se nao atraves da forca, em casos como esse em que o regime de Qadhafi desrespeita a vontade e liberdade dos civis de seu pais.
Veja abaixo o trecho da resposta brasileira `a resolucao do caso Libia:
"MARIA LUIZA RIBERIO VIOTTI (Brazil) said her delegation was deeply concerned about the situation in Libya and regretted that the “strong message” sent by resolution 1970 (2011) had note yet been heeded. The Brazilian Government had earlier condemned the violence being carried out by Libyan authorities and had called on them to uphold and protect the right of free expression of the protesters and to seek a solution to the crisis through meaningful dialogue. Her delegation’s vote today should in no way be interpreted as condoning the behaviour of the Libyan authorities or as disregard for the need to protect civilians and respect for their rights.
She said that while Brazil stood in solidarity with all movements in the region expressing their legitimate demands for better governance, and had taken into account the Arab League’s call for strong measures to stop the violence through a no-fly zone, it believed that the resolution contemplated measures that went beyond that call. “We are not convinced that the use of force as provided for in operative paragraph 4 of the present resolution will lead to the realization of our common objective — the immediate end of violence and the protection of civilians,” she said, adding that Brazil was also concerned that the measures approved today might have the unintended effect of exacerbating the current tensions on the ground and “causing more harm than good to the very same civilians we are committed to protecting”. No military action alone would succeed in ending the conflict. Protecting civilians, ensuring lasting settlement and addressing the legitimate demands of Libyan citizens demanded a political process."
Resolution - UN ---> para ver a resolucao completa e posicoes de outros paises.
BE THE CHANGE: regimes como o de Qadhafi devem acabar, a liberdade dos cidadaos deve ser respeitada e o uso da forca contra isso deve ser extremamente banido!
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| Egito |
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| Japao |
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